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Entrevista incômoda

25/02/2008
Alonga entrevista do ex-secretário de Desenvolvimento Nelson Proença publicada na edição dominical de Zero Hora deixou o governo em polvorosa e provocou indignação no secretário da Fazenda, Aod Cunha. Embora tenha sido elogiado por Proença como uma das melhores figuras do governo, Aod se incomodou com a declaração de que ele não tem controle sobre a corporação da Fazenda.
Definindo-se como "superamigo dos dois", o sucessor de Proença na Sedai, Luiz Fernando Záchia, saiu em defesa de Aod. Disse que a rigidez na execução da política fiscal - leia-se intransigência com os devedores de impostos - é uma orientação do secretário e não da corporação.
- Proença foi injusto com a pessoa que mais deu força a ele quando estava no governo. Aod chegou a enfrentar a governadora em alguns momentos para defendê-lo - disse Záchia.
Em resposta à reclamação de Proença de que em 2007 o Estado manteve uma política excessivamente voltada para o ajuste fiscal e desprezou o desenvolvimento, Aod disse que as empresas estão justamente preocupadas com as contas públicas:
- Vamos assistir a vários anúncios de investimentos logo, logo. As empresas dizem que estão vindo pelo ajuste fiscal.
Aod criticou Proença ao pensar somente em incentivo fiscal.
- Uma política moderna de desenvolvimento não pode mais se basear só no incentivo. Isso é velho e ultrapassado. O nosso foco tem de ser outro, para frente. Pergunto às empresas se elas trariam seu centro de pesquisas para trabalhar com nossas universidades. Elas ficam perplexas porque isso não costuma ser usado nas negociações.
Aod argumenta que incentivos fiscais resolvem o problema de curto prazo, mas ao longo das décadas, o que define o volume de investimentos são outros diferenciais de competitividade. Pesam, nessa visão, a melhor utilização dos recursos naturais, soluções de infra-estrutura e logística, a qualidade da mão-de-obra e a rede de pesquisas das universidades.

Fonte: Rosane de Oliveira - Zero Hora

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