ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Piratini já planeja acionar STF contra abono

06/03/2009

Veto de Yeda a pagamentos de grevistas vai a plenário na próxima semana sem votos garantidos

O Palácio Piratini já tem caminho traçado caso sofra nova derrota na Assembleia Legislativa na terça-feira, quando irá à votação o veto da governadora Yeda Crusius ao abono de faltas de servidores grevistas: ajuizar uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF). Levantamento realizado por Zero Hora entre quarta-feira e ontem mostra que, favorecida pela base aliada, a oposição está a três votos de derrubar o veto.

Pelo menos 25 parlamentares se declararam contrários à medida tucana. A governadora conta a seu favor com 17 deputados governistas. Nove ainda estão indefinidos, aguardando recomendação das bancadas, e três deputados não foram localizados por ZH ou não devem participar da sessão. Embora deputados governistas afirmem que irão votar contra o veto, é provável que alguns não compareçam à sessão para não se indispor com o governo. Para que o veto seja derrubado, são necessários no mínimo 28 votos contrários.

O dia ontem foi de entra-e-sai de deputados na sede do governo. Chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel convocou reunião extraordinária do Conselho Político. Para tentar convencer a base, o governo trabalha com duas principais estratégias:

– As justificativas para a manutenção do veto são muito sólidas. O STF entende como adequado e uma questão de justiça com quem trabalhou. Há uma questão de reconhecimento também aos que não fizeram greve – afirmou Wenzel.

O chefe da Casa Civil se declarou “muito otimista” com o apoio dos partidos que compõem a base, mas afirmou que não há possibilidade de o governo pagar os valores descontados.

– É inconstitucional – sustentou.

Diante da possibilidade de o Piratini devolver à Assembleia os secretários Márcio Biolchi (Desenvolvimento e Assuntos Internacionais) e Marco Alba (Habitação), em razão da posição do segundo suplente Álvaro Boessio (PMDB), que votará contra o veto, o deputado Gilberto Capoani informou que poderá rever sua posição:

– Eu voto a favor da manutenção do veto. Mas se o governo censurar o deputado Boessio, voto contra para repor o veto dele. É uma desconsideração colocá-lo contra a parede.

Por recomendação da bancada do PPS, os três deputados da legenda devem votar com o governo. Com a ida de Berfran Rosado para a Secretaria do Meio Ambiente, um voto contrário, explicam deputados, poderia representar uma “incoerência”.

aline.mendes@zerohora.com.br

ALINE MENDES
Entenda o caso
> Um decreto de Yeda Crusius publicado no final de outubro de 2008 prevê o corte de ponto de servidores públicos grevistas. Categorias que fizeram greves após esse prazo foram atingidas.
> Com apoio da base, a oposição aprovou em dezembro quatro emendas que beneficiam grevistas, a partir de um projeto do Piratini que pretendia anistiar faltas de professores em paralisação anterior ao decreto.
> Além do magistério, que fez greve de 15 dias em novembro e teve os dias parados descontados dos salários, o abono aprovado na Assembleia – e vetado por Yeda – beneficia servidores da Saúde e da Segurança Pública que paralisaram atividades.
> Caso o veto seja derrubado, a saída do governo é ajuizar uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no STF para que a proposta seja declarada inconstitucional.

(Fonte: Zero Hora)

VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br