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Piratini adia chance de manter veto

11/03/2009

Por falta de quórum, votação na Assembleia ficou para hoje



Um cochilo da base aliada na Assembleia Legislativa impediu ontem o Piratini de derrotar a oposição na queda-de-braço referente ao veto da governadora Yeda Crusius ao abono de faltas de servidores que fizeram greve em novembro passado. Por falta de apenas um deputado não houve quórum, e a votação foi transferida para hoje.

Para derrotar o Piratini, a oposição precisa ter 28 votos em plenário. Na tarde de ontem, apesar das manifestações de sindicalistas, os adversários de Yeda somavam apenas 24 votos. Com isso, a vitória do Piratini era certa, mas houve um descuido dos aliados: numa estratégia de plenário, a oposição não registrou presença e os governistas não obtiveram o quórum mínimo de 28. Faltou apenas um deputado para alcançar o número mínimo de presentes.

O quórum poderia ter sido atingido com a presença de Adolfo Brito (PP). O parlamentar estava em seu gabinete e não chegou a tempo de participar da verificação de presenças. Brito disse que houve um “cochilo” dos aliados, que, segundo ele, poderiam ter ocupado a tribuna até sua chegada. O deputado também afirmou que o presidente da Casa, Ivar Pavan (PT), “encerrou antes” a avaliação de quórum.

Oposição admite dificuldade para garantir abono de faltas

Pavan refutou a acusação. Disse que abriu a sessão com 15 minutos de tolerância, às 14h15min, e abriu a verificação de quórum às 15h24min. O presidente afirma que houve três minutos para confirmação de presença, um minuto a mais do que exige o regimento.

Brito garante que hoje estará em plenário e seguirá a orientação do PP de votar com o Piratini. Os governistas acreditam que não há tempo para a oposição alcançar os 28 votos necessários. Os adversários reconhecem que não devem conseguir virar o cenário. Para o líder da bancada do PT, Elvino Bohn Gass, o Piratini continua intransigente apesar das indicações contrárias da própria base.

A ausência de governistas prejudicou Yeda ontem. Mano Changes (PP), Álvaro Boessio (PMDB) e Cassiá Carpes (PTB) não participaram do registro de presença. Silvana Covatti (PP) e Aloísio Classmann (PTB) estavam em Brasília para o julgamento do caso dos albergues.

Por outro lado, José Sperotto (DEM), que anunciou voto contra o veto, participou ontem da verificação de presenças. Ele poderia ter ajudado Yeda caso não houvesse a deserção de Nélson Härter (PMDB). Ao lado da oposição, o peemedebista retirou o quórum por ter votado a favor do abono em dezembro.

Por meio de um decreto, a governadora determinou em outubro passado o corte do ponto de quem paralisar as atividades. Em dezembro, uma manobra da oposição com apoio de governistas como Härter conseguiu aprovar a anistia de funcionários que pararam em novembro. Descontente, Yeda vetou o abono das faltas.

O que está em jogo
Se o veto da governadora for derrubado, serão beneficiados os professores que fizeram greve por 15 dias em novembro e servidores da Saúde e da Segurança que paralisaram atividades no mesmo mês.
Para derrubar o veto de Yeda, são necessários 28 votos. Para os governistas, a oposição não passará de 24. Para haver quórum, são necessários 28 deputados.
Mesmo que perca hoje, a governadora poderá cortar o ponto em futuras greves. Um decreto de outubro de 2008 prevê o corte de ponto de servidores grevistas.
(Fonte: Zero Hora)

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