12/03/2009

Um cenário cor-de-rosa, com o Estado investindo R$ 2,4 bilhões bilhões neste ano e injetando mais R$ 800 milhões na economia com o pagamento de passivos como precatórios, reajustes das leis Britto e dívidas da consulta popular, foi apresentado ontem na reunião-almoço da Federasul pela governadora Yeda Crusius.

Exaltando a conquista do déficit zero como resultado de mudanças estruturais que garantiram o aumento da receita, Yeda apresentou aos empresários um balanço dos seus 26 meses de governo e a estratégia para o restante do mandato.

– Zerar o déficit foi condição para o Rio Grande do Sul obter um padrão necessário de desenvolvimento sustentado e continuado, com inserção internacional – disse.

Ao longo da palestra, Yeda voltou a se queixar de ataques ao seu governo. Reclamou de tentativas de desmoralização do Executivo:

– O Rio Grande do Sul está conhecendo o debate político que se aproveita da liberdade de opinião e de imprensa para tentar jogar culpas sobre os gestores do Rio Grande do Sul, que eles não têm. Esse modo de fazer política não honra o Estado.

Referindo-se à crise global, a governadora apregoou cautela:

– Se a crise vai além do que está sendo percebido agora, é claro que teremos de fazer uma opção e cortar investimentos. Mas não sem antes cortar ainda mais fundo no custeio.