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Cada vez mais dinheiro para os cofres públicos

12/03/2009

A carga de impostos e contribuições pagas por brasileiros atinge o nível recorde de 36,56% do PIB em 2008



Os governos federal, estaduais e municipais tiraram mais dinheiro da sociedade brasileira no ano passado, a ponto de o peso dos tributos no bolso ter atingido nível recorde. O total de impostos e contribuições pago pelo cidadão subiu de 35,54% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 para 36,56% no ano passado.

É como se cada brasileiro tivesse repassado R$ 5.572 aos cofres públicos, comparou o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), ao divulgar ontem estudo sobre o assunto. O valor representa um aumento de R$ 652 sobre o pago em 2007.

Se for considerado apenas o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em seis anos a carga tributária total aumentou 4,02 pontos percentuais. Nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso, o avanço foi de 6,5 pontos. E nos 20 anos da Constituição de 1988, o avanço foi de 16,28 pontos – crescimento de 80%.

O levantamento mostra que o total de tributos arrecadados pelos três níveis de governo no ano passado chegou a R$ 1,056 trilhão. O Produto Interno Bruto de R$ 2,89 trilhões foi divulgado na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ritmo de arrecadação também variou. O do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Rio Grande do Sul, por exemplo, foi quase o dobro do da Receita Federal no Estado – de 21,33% e de 11,32%, respectivamente.

Turbulência deve atingir arrecadação neste ano

O avanço no bolso do contribuinte deverá diminuir, como reflexo da retração do nível de atividade econômica no país. O IBPT estima que a arrecadação total vai cair cerca de R$ 35 bilhões no primeiro semestre deste ano. Seria o primeiro recuo no período desde 2003.

Nos primeiros seis meses do ano passado, o contribuinte brasileiro pagou R$ 516,07 bilhões em impostos e contribuições para as três esferas de governo, valor que cairia para R$ 505 bilhões em igual período de 2009. Em termos reais (descontando o IPCA acumulado no período), a retração chegaria a 7%.

O instituto espera, por exemplo, uma queda dos tributos ligados aos ganhos das empresas. Existe também o peso das recentes desonerações anunciadas pelo governo como forma de estimular o crescimento do mercado interno. Mas, em relação à carga tributária (arrecadação de tributos em relação ao PIB), o IBPT não confirma se haverá queda.

– O cenário econômico para 2009 ainda é muito instável. Não há como fazer previsões para a carga – justificou o presidente da entidade, Gilberto Luiz do Amaral.
(Fonte: Zero Hora)

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