Contabilidade aliada
31/03/2009
As mobilizações visando à sucessão do Piratini em 2010 trouxeram à
tona, por enquanto ainda internamente, tema que terá de ser avaliado
pelos aliados do governo Yeda Crusius: a parte do desgaste político
enfrentado pela administração tucana que caberá aos integrantes da
base, que também terão de responder aos episódios durante a disputa
eleitoral. O cenário estabelecido com os questionamentos de aliados,
que temem pelo valor da conta a ser paga, terá reflexo direto nos
movimentos dos parlamentares, responsáveis pela sustentação política do
governo na Assembleia Legislativa. Nos próximos meses, decisivos para o
Executivo, passarão pelo plenário projetos recheados de polêmica, mas
que são fundamentais para garantir a concretização dos planos de Yeda
até o fim do mandato, como o plano de carreira do magistério e a
proposta de previdência complementar, exigência feita pelo Banco
Mundial nas negociações pela liberação do empréstimo de 1,1 bilhão de
dólares ao Estado. Delicada a qualquer tempo, a situação ganhará
ingrediente extra por ocorrer na véspera de ano eleitoral, em que, além
da briga pelo comando do Piratini, estarão em jogo as eleições
proporcionais e os mandatos de Suas Excelências, os parlamentares.
(Fonte: Taline Oppitz - Correio do Povo)
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