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Bird não confirma antecipação do empréstimo

14/04/2009

 
Banco Mundial elogiou avanços do governo, mas aguarda mudanças nas carreiras e na Previdência para liberar US$ 450 milhões 
 
 
Em missão ao Rio Grande do Sul para acompanhar as ações governamentais assumidas como contrapartida ao empréstimo de US$ 1,1 bilhão, a equipe do Banco Mundial (Bird) não confirmou ontem a antecipação da segunda parcela do financiamento, prevista para 2010. Para a liberação de US$ 450 milhões ainda neste ano, o governo terá que cumprir metas fiscais e de reformulação da gestão pública. Entre os condicionantes, a reestruturação da Previdência e a modernização de carreiras configuram-se como os desafios mais espinhosos para o governo do Estado.
Pela primeira vez no Estado, o novo diretor do Bird para o Brasil, o senegalês Makhtar Diop, obteve algumas impressões do projeto de reestruturação da dívida assumido pelo governo do Estado. No Palácio Piratini, Diop se reuniu com a governadora Yeda Crusius e grupos técnicos das secretarias da Fazenda e do Planejamento e Gestão durante mais de três horas ontem. Após reunião-almoço, o diretor do Bird concedeu poucos minutos à imprensa antes de embarcar para Brasília. Com um português improvisado, ele mostrou-se positivo em relação ao andamento do contrato e classificou o empréstimo como uma 'parceria organizada'. Quanto à possibilidade de antecipação do desembolso da última parcela do empréstimo ainda em 2009, o gerente do projeto RS: Sustentabilidade Fiscal para o Crescimento, Fernando Blanco, adiantou que o contrato é absolutamente flexível. 'Não tem uma data definitiva. A antecipação depende basicamente do governo do Estado', disse.
Para tanto, o governo terá pela frente desafios como a reestruturação da máquina pública e a modernização do plano de carreiras – entre as quais a do magistério, que sofre forte resistência da categoria. Outra meta assumida é a reestruturação da Previdência no Estado. 'Sabemos que os temas são polêmicos. Mas mesmo assim nos propomos a enfrentá-los', assinalou o secretário de Planejamento e Gestão, Mateus Bandeira.
Por enquanto, a equipe do Banco Mundial não trabalha com a hipótese do não cumprimento de alguma meta. 'Ainda temos muito para discutir. São vários aspectos que estão sendo analisados, não é uma condição sine qua non que irá definir', afirmou o técnico do Bird. Para Blanco, o balanço da performance do governo superou as expectativas. 'Até agora, o Estado avançou bem mais do que qualquer otimista teria pensado dois anos atrás', elogiou Blanco.
O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, disse que o governo do Estado não chegou a formalizar um pedido de antecipação da segunda parcela do empréstimo. 'Sabemos que há muito a ser feito ainda. O que irá definir a data da liberação do recurso será o momento econômico', ressaltou Englert, destacando que a agenda de reformas estruturais foi proposta pelo governo do Estado e aceita pelo Banco Mundial.
A missão dos técnicos do Bird terá continuidade hoje em Porto Alegre com a especialista em setor público, Evelyn Levy, e o consultor para a Previdência, Marcelo Caetano. Ao longo do dia, os consultores terão reuniões com grupos técnicos das secretarias da Fazenda e do Planejamento e Gestão.
 

(Fonte: Correio do Povo)

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