ÁREA RESTRITA    
Login    Senha   
Página Incial
Técnicos Tributários participam de assembleia conjunta dos servidores públicos
Em coletiva de imprensa, Afocefe apresenta proposta para Estado superar acrise
Afocefe apresenta ao presidente da Assembleia Legislativa estudo que aponta saída para crise
NEWSLETTER
Assine a newsletter do AFOCEFE Sindicato e receba notícias por
e-mail:
Nome:
E-mail:
Notícias

Falta de fiscalização eficiente no Estado provoca prejuízo mensal de R$ 140 milhões - Jornal O Dia

06/10/2014

O Rio Grande do Norte vive uma situação de grave dificuldade FINANCEIRA. O Estado não tem dinheiro para pagar em dia o salário dos seus servidores, tampouco, para fazer investimentos relevantes em áreas como saúde, educação e segurança. O problema é que, além de reclamar da diminuição dos repasses do Governo Federal, a gestão estadual também não faz a sua parte e não INVESTE no sistema de arrecadação própria. O resultado é que deixam de entrar nos cofres públicos, por mês, cerca de R$ 140 milhões.

A informação é do Sindicato dos Técnicos da Tributação do RN (Sintern) e foi apresentada ao deputado estadual Ricardo Motta e ao candidato a deputado federal, o vereador Rafael Motta, ambos do PROS, na tarde desta terça-feira. “O Estado arrecada, hoje, cerca de R$ 360 milhões e temos projeções que este valor poderia chegar aos R$ 500 milhões se os postos de fiscalização (tributária) instalados nas fronteiras do RN estivessem em funcionamento”, afirmou o presidente do Sintern, João Luiz Pereira Pinto.

Segundo o sindicalista, existiam 12 postos de fiscalização. Depois, o número foi reduzido para seis. E, agora, não há nenhum funcionando, o que faz o Rio Grande do Norte caminhar na contramão dos demais Estados, uma vez que os vizinhos do Nordeste, todos eles, têm postos funcionando e estão investindo em novos equipamentos para aumentar o controle nas fronteiras.

“Tem estado que está comprando scaner para fiscalizar as cargas em grandes caminhões e aumentar a agilidade e a eficiência do controle. O Rio Grande do Norte está na contramão disso. Estamos com todos os postos fechados e isso permite que cargas sem nota, com meia nota ou então com uma nota de uma mercadoria, transportando outra, entrem livremente no RN e sem pagar impostos”, revelou o sindicalista.

A reclamação do Sintern foi apoiada por Ricardo e Rafael Motta. “Não é concebível que um Estado em grave problema financeiro deixe tanto DINHEIRO passar. Esse valor poderia ser investido em saúde, educação e segurança e melhorar a vida de milhares de potiguares”, afirmou Rafael Motta. “O INVESTIMENTO em arrecadação é uma das principais formas de dar retorno financeiro ao poder público e diminuir a dependência do RN do Governo Federal mas, infelizmente, não está acontecendo”, acrescentou o candidato a federal.

O deputado estadual Ricardo Motta também reafirmou o apoio a outro pleito do Sintern: a implantação do plano de cargos da categoria. “Cobramos várias vezes o envio do projeto para a Assembleia, mas isso não aconteceu, mas ainda esperamos que isso ocorra, porque os trabalhadores da Tributação são fundamentais para fazer o Estado ser forte e ter recursos para INVESTIR em outras áreas”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa.

Segundo o Sintern, a categoria acumula mais de 30 anos de perdas salariais, o que fez muitos servidores até deixarem a Tributação e buscarem trabalho em outras áreas. Por outro lado, calculos feitos pelos servidores apontam que, se fosse implantado, o plano resultaria em um impacto de, apenas, R$ 1 milhão nos cofres públicos. “Isso corresponde a uma hora de arrecadação dos técnicos, ou seja, é um valor muito pequeno, dada a importância da matéria”, afirmou o presidente do Sindicato.

CRISE FINANCEIRA

Neste mês, o Governo do Estado completa um ano de salários atrasados devido à falta de recursos financeiros e não há garantias que o décimo terceiro salário será pago no final do ano. Além disso, o Executivo cortou o repasse do duodécimo aos demais poderes e órgãos auxiliares estaduais, como o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa e o Ministério Público do RN, justamente, por falta de recursos para honra-los.

Segundo o Executivo, o principal motivador desta crise FINANCEIRA é a frustração de receita, proveniente da redução dos repasses federais enviados para o Rio Grande do Norte. Isso, ainda de acordo com o Governo, impediria que o aumento na receita de ICMS, que bate recorde mês após mês, torne o Rio Grande do Norte um local “saudável” financeiramente.


VOLTAR
Print

Em construção

Rua dos Andradas, 1234, 21º andar - Porto Alegre/RS - CEP 90.020-008
Fone: (51) 3021.2600 - e-mail: afocefe@afocefe.org.br